Gilberto Gil, os hackers e o envelhecimento
E o ministro falou novamente em tão delicado assunto e dessa vez foi mais longe e disse:
Deve ter sido lá pelo final dos anos 80 quando eu, ainda por volta de 11 ou 12 anos, li uma SuperInteressante, na época minha revista favorita, em que constava uma matéria sobre a invasão de sistemas da NASA por hackers alemães ligados à KGB que correram para a imprensa e polícia quando perceberam estar no meio de uma briga de cachorros grandes. O incidente polêmico colocou em risco a reputação do grupo alemão e serviu como sinal da reação do establishment da segurança da informação ao crescimento dos incidentes de segurança. Discussões sobre crackers e hackers, a aversão à invasão e a venda da imagem do terror, da espionagem e de anarquia eletrônica.
Será que o ministro é sensato ao dizer que hacking serve como contra-ponto à uma "ortodoxia analógica reacionária"? Acho que sim. Dia a dia percebo que o crescimento do mercado de segurança da informação vem criando uma classe de profissionais robôs que entendem tudo sobre segurança da informação, tudo exceto uma coisa, a segurança maior do indivíduo está na liberdade.
Anos iriam se passar até eu começar a entender sobre o que diabos aquela matéria estava falando mas hoje percebo que a mensagem foi clara. Os computadores podem fazer muito mais do que os joguinhos, antivirus e personal firewalls que instalamos
Para saber mais:
http://catless.ncl.ac.uk/Risks/8.36.html
http://www.phrack.org/phrack/25/P25-10
"Eu, Gilberto Gil, como ministro de Cultura do Brasil e como músico, trabalho a cada dia com o impulso da ética hacker"As declarações do ministro são de certa forma positivas, trata-se do reconhecimento de um movimento cultural que traz a tona representantes de uma contra cultura eletrônica real e muitas vezes politizada. Exemplos não faltam mas talvez o meu favorito seja o CCC que ultrapassou os 20 anos de questionamento e polêmica na Alemanha.
Deve ter sido lá pelo final dos anos 80 quando eu, ainda por volta de 11 ou 12 anos, li uma SuperInteressante, na época minha revista favorita, em que constava uma matéria sobre a invasão de sistemas da NASA por hackers alemães ligados à KGB que correram para a imprensa e polícia quando perceberam estar no meio de uma briga de cachorros grandes. O incidente polêmico colocou em risco a reputação do grupo alemão e serviu como sinal da reação do establishment da segurança da informação ao crescimento dos incidentes de segurança. Discussões sobre crackers e hackers, a aversão à invasão e a venda da imagem do terror, da espionagem e de anarquia eletrônica.
Será que o ministro é sensato ao dizer que hacking serve como contra-ponto à uma "ortodoxia analógica reacionária"? Acho que sim. Dia a dia percebo que o crescimento do mercado de segurança da informação vem criando uma classe de profissionais robôs que entendem tudo sobre segurança da informação, tudo exceto uma coisa, a segurança maior do indivíduo está na liberdade.
Anos iriam se passar até eu começar a entender sobre o que diabos aquela matéria estava falando mas hoje percebo que a mensagem foi clara. Os computadores podem fazer muito mais do que os joguinhos, antivirus e personal firewalls que instalamos
Para saber mais:
http://catless.ncl.ac.uk/Risks/8.36.html
http://www.phrack.org/phrack/25/P25-10
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